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Corrente de comando do veículo: como funciona e a manutenção

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Publicado em 
21
 de 
August
de
2023
Tempo de leitura 
4
 minutos

Ter um automóvel é uma grande responsabilidade. A condução exige imensa atenção, além de respeito pelas normas de trânsito, e o veículo em si demanda também muita observação. Por quê? Porque ele, como o nosso organismo, “avisa” quando algo começa a funcionar de maneira indesejada. 

Se ignorarmos, além de colocarmos em risco a nossa segurança a curto e longo prazo, poderemos piorar um problema que poderia ter sido resolvido de forma mais rápida, eficaz e barata.

Entre os dispositivos fundamentais para que o carro funcione, está a corrente de comando. Quando ela está falhando, diversas coisas podem acontecer - de falhas mecânicas ao gasto exacerbado de combustível.

Quer entender um pouco mais sobre esse componente do veículo e descobrir o que pode ser feito para consertá-lo? Confira, então, o material que preparamos para você a seguir:

O que é uma corrente de comando?

A corrente de comando é responsável pela sincronização entre a parte de baixo do motor do carro e o acionamento das válvulas. Esse movimento é necessário para que não haja colisão entre as válvulas e os pistões, permitindo que a mistura ar-combustível ocorra sem grandes dificuldades.

A corrente de comando é uma opção mais interessante do que a correia dentada, já que possui mais eficiência.

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Como a corrente de comando funciona?

Para que o carro funcione adequadamente, é preciso que haja um mecanismo capaz de transformar o combustível, que está no motor, em potência. Esse movimento exige um sistema que esteja em sincronia.

Na maior parte dos motores, o que acontece é o seguinte: os pistões são responsáveis por levar para dentro dos cilindros o combustível, misturado com ar. Essa mistura é empurrada para cima, comprimida e, então, passa pelo que chamamos de ignição.

A combustão gera impulso nos cilindros, que são empurrados. As peças, quando se movimentam, empurram os gases resultantes da combustão, fazendo com que eles vão em direção ao escape.

Cada motor possui, pelo menos, duas válvulas por cilindro. As válvulas abrem e fecham de forma sincronizada e que precisa ser extremamente precisa: do contrário, haverá problemas de desempenho.

De início, as válvulas de admissão se abrem para que a mistura ar-combustível alcance os cilindros. Feito isso, quem atua são as válvulas de escape, que se fecham - fazendo com que essa mistura não saia do lugar. 

Entram em cena então as válvulas de admissão, que se fecham e também mantêm os cilindros fechados durante o processo que gera combustão. As válvulas de escape então se abrem e, por fim, saem os gases residuais. Como se pode ver, é um trabalho intenso, que se repete para fazer com que o motor consiga funcionar.

A corrente de comando, finalmente, é o equipamento responsável pela orientação de cada válvula - no caso, tanto para os movimentos de abertura quanto de fechamento. Ela é capaz de permitir que haja a sincronia desejada e que não haja nenhuma perda de performance ou problemas análogos.

Qual a diferença de correia dentada e corrente de comando?

Se você leu a explicação anterior, pode ter se perguntado: oras, mas essa função não pertence à correia dentada? 

Você está correto: a correia dentada e a corrente de comando possuem as mesmas funções e devem garantir a movimentação correta das válvulas, para que não haja nenhuma perda ou mesmo problemas mais sérios no motor. 

Você está em dúvida sobre qual é a melhor opção para você, entre as duas? Fique tranquilo: vamos dar uma olhada em algumas das diferenças entre elas, para que você consiga tirar as suas conclusões.

Custo-benefício

É importante que você saiba que há de fato uma diferença bem grande de preço entre as duas peças. Em geral, a correia dentada é muito mais barata, o que faz com que ela seja cogitada por todos aqueles que desejam comprometer uma fatia menor do orçamento com essa manutenção.

Convém dizer, porém, que a corrente de comando tende a ter uma durabilidade maior, especialmente se for de boa qualidade. Por conta disso, ela é um investimento a longo prazo.

Durabilidade

Como dissemos há pouco, a corrente de comando tende a ter uma durabilidade bem maior do que a correia dentada. Isso não quer dizer, é claro, que ela está livre da possibilidade de apresentar problemas.

É importante pontuar que, felizmente, a maior parte dos que optam por esse equipamento tendem a demorar para trocá-lo: a depender do fabricante, do estado geral do carro e da forma como ele é conduzido, a corrente de comando pode ser trocada apenas depois de percursos de cerca de 150 mil quilômetros.

A correia dentada, a depender da qualidade, do modelo e afins, geralmente precisa ser trocada a cada 50 mil ou 60 mil quilômetros. 

Barulho

Houve um tempo em que a corrente de comando era conhecida por conta do seu barulho significativo. Hoje, porém, muita coisa mudou - e esse equipamento emite sons muito menos incômodos. 

Em geral, a maior parte das pessoas que optam pela correia dentada em vez da corrente de comando não o fazem por conta de questões sonoras, mas pelo preço - que, já falamos, é bem diferente.

O que acontece quando a corrente de comando está ruim?

Felizmente, como se trata de um equipamento feito de metal e com alta durabilidade, há pouquíssima chance de que a corrente de comando se rompa. O que pode acontecer é que, com o passar do tempo, ela acabe "se esticando", o que pode gerar perda de performance do motor.

É importante que você saiba identificar a possibilidade de que algo não esteja bem; dessa maneira, você pode ir atrás do conserto ou da substituição do equipamento, se necessário, antes que o problema se agrave e o motor chegue a perder o sincronismo.

Três dos sinais mais comuns de que a corrente de comando está ruim são:

  • Defeito no mecanismo de abertura das válvulas;
  • Falha na atividade do motor;
  • Comprometimento da performance do veículo;
  • Gasto elevado de combustível;
  • Presença de ruídos.

Como fazer a manutenção?

É importante que você esteja sempre em dia com as manutenções obrigatórias do seu veículo, uma vez que essa prática permite que você identifique problemas no início e que previna circunstâncias mais desagradáveis. 

O tempo entre cada manutenção varia de acordo com o veículo, mas em geral é interessante fazer um check up no seu carro a cada 10 mil quilômetros, pelo menos.

A melhor opção é contar com o apoio de um especialista, visto que ele está treinado para verificar até aquilo que está começando a acontecer - ou seja, pequenos problemas que poderiam passar despercebidos por olhos leigos.

Pense que ter esse tipo de cuidado é, na verdade, um investimento. Se você mantém o seu carro sempre em bom estado, diminui a possibilidade de trafegar com um veículo que está, pouco a pouco, perdendo a sua capacidade de funcionamento e o seu valor de mercado.

Se você decidir que é a hora de vender o seu automóvel, por exemplo, será mais fácil conseguir um bom valor por ele e fazer menos consertos se você já se preocupou com isso nos anos anteriores. A sua avó já dizia: quem cuida, sempre tem. Leve isso em consideração!  

Vale, por fim, mencionar que um veículo em dia com as suas manutenções também é um veículo mais seguro. A segurança não envolve apenas prestar atenção naquilo que postulam as leis, mas também manter o seu automóvel pronto para qualquer circunstância atípica.

Dá pra fazer sozinho?

Não é recomendado que você tente fazer consertos ou substituições em seu veículo sem o expertise necessário para tal. Ou seja: a menos que você tenha experiência e atue profissionalmente como mecânico ou similar, o indicado é que você consulte um especialista de sua confiança.

Além disso, a menos que você esteja em um local devidamente preparado para fazer consertos ou substituições, dificilmente você terá as ferramentas fundamentais para a realização do seu trabalho. 

Um ajuste mal feito pode comprometer o funcionamento do veículo como um todo, além de piorar o problema que já estava instalado. Tal situação, como se pode imaginar, pode gerar ainda mais desgaste financeiro. Trata-se, portanto, de uma economia que não faz sentido, visto que pode gerar ainda mais ônus no futuro.

Qual o valor da corrente comando?

O valor da corrente de comando pode variar de acordo com uma série de fatores, que incluem qualidade, fabricante, modelo e até a localidade do indivíduo interessado.

Para que se tenha uma ideia, os valores de um kit podem custar entre 500 e 2000 reais. De novo, isso é bastante variável. O indicado é que você converse com o seu mecânico e saiba exatamente quais são os equipamentos que precisam de substituição. 

Dessa maneira, você poderá pegar informações e fazer uma pesquisa personalizada.

É melhor investir em um modelo mais barato ou em um mais caro e mais tecnológico? Depende do seu orçamento e do que você tem em mente. Se o seu carro é mais antigo e você não tem o costume de utilizá-lo com tanta frequência, avalie. 

Da mesma forma, pense: você pretende vender o carro em breve? Ele é mais novo? Se sim, como um modelo de melhor qualidade pode me auxiliar no processo de valorização do meu automóvel?

É indicado, por fim, que você pesquise também algumas informações sobre a correia dentada, especialmente se você, nesse momento, prefere abrir mão da durabilidade por um equipamento de custo mais baixo. 

Não existe resposta única e definitiva para muitas das questões que envolvem equipamentos e o funcionamento de um automóvel. É preciso que levemos em consideração não apenas a realidade do veículo em si, mas as expectativas, possibilidades e desejos do condutor.

Para finalizar, cuidado com preços muito baixos e com ofertas que parecem “boas demais” na internet: em geral, equipamentos que custam muito menos do que aqueles oferecidos pela concorrência tendem a ter qualidade muito inferior, o que compromete tanto o desempenho quanto a segurança.

Na dúvida, de novo: converse com o seu mecânico!

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