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Velas de Ignição: Como saber se está ruim e quando trocar?

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Publicado em 
02
 de 
September
de
2023
Tempo de leitura 
4
 minutos

As velas de ignição são peças fundamentais no funcionamento do motor de um veículo. Elas desempenham um papel crucial na ignição do combustível e, consequentemente, na produção de energia que impulsiona o carro. Porém, como qualquer componente mecânico, com o tempo e o uso constante, as velas podem se desgastar ou apresentar problemas que prejudicam o desempenho do motor. Neste blogpost, vamos explicar a função das velas de ignição, como identificar quando estão ruins e quando é o momento certo de substituí-las.

Qual é a função das velas de ignição no veículo?

As velas de ignição têm a função de gerar uma centelha elétrica de alta voltagem no interior da câmara de combustão do motor, que inflama a mistura ar-combustível. Essa combustão controlada é o que gera a expansão dos gases e movimenta os pistões, criando a força necessária para movimentar o veículo.

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Quais são os componentes da vela de ignição?

As velas de ignição são compostas por alguns componentes essenciais para o seu correto funcionamento. Cada parte desempenha um papel específico no processo de ignição da mistura ar-combustível dentro do motor. Os principais componentes da vela de ignição são:

  • Eletrodo Central: É o componente mais visível da vela e é responsável por gerar a centelha elétrica necessária para iniciar a combustão da mistura ar-combustível. Ele está localizado na parte superior da vela e é feito de materiais resistentes ao desgaste e à alta temperatura, como níquel ou platina.
  • Eletrodo de Aterramento: Também conhecido como eletrodo lateral, é uma peça secundária que ajuda na condução da corrente elétrica da vela para a massa do motor. Ele está posicionado ao lado do eletrodo central e pode ser encontrado em algumas velas de ignição, especialmente nas do tipo "dupla platina" ou "dupla irídio".
  • Isolador: O isolador é uma parte fundamental da vela de ignição, pois ele mantém os eletrodos eletricamente isolados e protege a vela contra danos causados pela alta tensão elétrica necessária para gerar a centelha. O isolador é feito de cerâmica isolante de alta qualidade, capaz de suportar altas temperaturas.
  • Corpo da Vela: É o invólucro que protege os componentes internos da vela. Geralmente, o corpo da vela é fabricado em aço ou metal resistente ao calor. Ele tem uma rosca na parte externa para que a vela possa ser aparafusada ao cabeçote do motor, e na parte interna, é conectado ao terminal da vela.
  • Terminal da Vela: É a extremidade inferior da vela, projetada para ser conectada ao sistema de ignição do veículo. Esse terminal é responsável por conduzir a corrente elétrica da bobina de ignição para o eletrodo central, onde a centelha é gerada.
  • Junta ou Arruela: Alguns modelos de velas de ignição possuem uma junta ou arruela de vedação na base, que ajuda a garantir que não ocorram vazamentos de gases ou óleo na câmara de combustão.

Como saber quando a vela de ignição está ruim?

Saber quando a vela de ignição está ruim é fundamental para garantir o bom funcionamento do motor e evitar problemas maiores no veículo. Existem vários sinais indicadores de que as velas podem estar desgastadas ou danificadas. Vamos explorar cada um deles:

Dificuldade ao dar a partida

Se o motor do veículo demora a pegar ou é necessário girar a chave várias vezes antes que ele ligue, isso pode ser um sinal de que as velas de ignição estão com problemas. Velas desgastadas ou sujas podem não gerar a centelha elétrica necessária para iniciar a combustão da mistura ar-combustível.

Carro engasgando

Engasgos ou interrupções no funcionamento do motor durante acelerações ou em situações de carga podem ser causados por velas de ignição desgastadas ou com mau funcionamento. A queima irregular da mistura ar-combustível pode levar ao engasgamento do motor.

Perda de desempenho

Velas de ignição desgastadas ou sujas podem afetar a qualidade da queima da mistura no motor, resultando em uma perda de potência e um desempenho geral inferior. O veículo pode apresentar uma resposta mais lenta ao acelerador e uma sensação de falta de força.

Aumento do consumo de combustível

Quando as velas não estão funcionando adequadamente, a queima incompleta da mistura ar-combustível pode levar a um aumento no consumo de combustível. O motor pode precisar de mais combustível para compensar a má ignição.

Desgaste do eletrodo

O eletrodo central é uma parte essencial da vela de ignição, responsável por produzir a centelha elétrica. Com o tempo, o eletrodo pode se desgastar, ficar danificado ou quebrar, afetando a capacidade de produzir uma centelha forte o suficiente para a ignição do combustível.

Manchas no isolamento do eletrodo

Se houver manchas escuras ou queimadas no isolamento do eletrodo, isso pode indicar superaquecimento e problemas na vela. Isso pode acontecer quando a vela é exposta a temperaturas muito altas ou à presença de depósitos de combustível ou óleo.

Marcha lenta irregular

Uma vela de ignição com problemas pode causar oscilações ou falhas no funcionamento do motor em marcha lenta. Isso pode ser perceptível quando o veículo está parado ou em baixa velocidade.

Base do isolamento quebrada

Rachaduras ou quebras na base do isolamento da vela podem afetar sua capacidade de isolar eletricamente os componentes, causando mau funcionamento e possíveis falhas no motor.

Quando trocar as velas de ignição do carro?

A troca das velas de ignição é uma parte essencial da manutenção periódica do veículo. A frequência exata pode variar dependendo do modelo e das recomendações do fabricante, mas geralmente, é aconselhável realizar a troca a cada 30.000 a 80.000 quilômetros. No entanto, isso pode mudar se o veículo tiver tecnologia de ignição mais avançada, como as velas de platina ou irídio, que tendem a durar mais tempo.

Perguntas frequentes sobre velas de ignição

Aqui estão algumas perguntas comuns relacionadas às velas de ignição:

Quantos km dura uma vela de ignição? 

A vida útil das velas pode variar, mas em geral, elas costumam durar entre 30.000 a 80.000 quilômetros, dependendo do tipo de vela e do veículo.

Qual é melhor: vela fria ou quente? 

A escolha entre vela fria ou quente depende do tipo de motor e das especificações do fabricante. Velas mais frias dissipam melhor o calor, sendo indicadas para motores turbinados ou de alta performance. Já as velas mais quentes são adequadas para motores de baixa potência.

O que acontece quando a vela está queimada?

Uma vela de ignição queimada pode levar a problemas de ignição e, consequentemente, ao mau funcionamento do motor. Isso pode resultar em dificuldade para ligar o veículo, perda de potência e aumento no consumo de combustível.

O que fazer quando a vela de ignição está encharcada de gasolina? 

Se a vela estiver encharcada de gasolina, isso pode indicar um problema no sistema de injeção ou no carburador. Nesse caso, é recomendado verificar o sistema de combustível e reparar possíveis vazamentos antes de substituir as velas.

Vela de ignição ruim faz o motor fumar? 

Sim, uma vela de ignição ruim pode causar combustão incompleta, levando à liberação de fumaça pelo escapamento.

Quando mudar as velas de ignição? 

Recomenda-se seguir as especificações do fabricante quanto à quilometragem para a troca das velas. Caso os sintomas de problemas nas velas sejam identificados, é importante fazer a substituição o mais rápido possível.

Para que serve as velas do carro? 

As velas de ignição são responsáveis por gerar a centelha que inflama a mistura ar-combustível no motor, permitindo o funcionamento do veículo.

Conclusão

As velas de ignição são peças cruciais para o correto funcionamento do motor de um veículo. Identificar os sinais de desgaste ou problemas nas velas é essencial para evitar danos maiores ao motor e garantir um bom desempenho do veículo. Realizar a manutenção periódica e seguir as recomendações do fabricante quanto à troca das velas são passos importantes para garantir a durabilidade e a eficiência do motor, contribuindo para uma melhor experiência de condução e economia de combustível.

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