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Sensor de rotação: descubra o que acontece se estiver com defeito
Quando decidimos ter um carro, é preciso que busquemos o máximo de informações não apenas sobre as leis que regem a utilização de um veículo, mas sobre os elementos que o compõem.
O carro é um "ser" complexo, com minúcias que precisam ser conhecidas pelo motorista. Não é necessário, é claro, que ele saiba fazer o conserto de uma série de dispositivos, já que esse é o trabalho do mecânico.
Em tempo: não recomendamos que nenhum motorista faça o trabalho de um profissional. Sob o argumento de que é possível economizar dinheiro, muitas pessoas visitam tutoriais na internet para fazer a troca de peças ou para “diagnosticar” problemas em seus automóveis.
Em alguns casos, é verdade, pode haver alguma espécie de “sorte de principiante” e o carro pode, depois do conserto um pouco improvisado, voltar a funcionar. Isso não significa, porém, que os resultados serão mantidos por muito tempo ou que é seguro que o veículo volte a trafegar.
Não podemos colocar em risco a nossa integridade física, tampouco a do outro. Por isso, sugerimos a todos que, ao identificarem qualquer circunstância problemática no carro, busquem o apoio de uma oficina.
Isso é mais interessante, obviamente, para quem possui um seguro com ampla cobertura e que busque facilitar o encontro de motoristas com mecânicos especializados. Se não é o seu caso ainda, saiba que a Justos é uma ótima opção para você.
Antes de falarmos sobre isso, porém, convém nos debruçarmos um pouco mais sobre o assunto principal deste artigo: o sensor de rotação.
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Nos próximos parágrafos, fornecemos informações relevantes sobre o seu funcionamento e, além disso, explicaremos quais são os problemas mais comuns a afetarem essa peça.
No final do texto, trataremos as dúvidas mais frequentes. Confira.
O que é o sensor de rotação?
O sensor de rotação é um dos itens primordiais do sistema de injeção eletrônica dos veículos. Ele é responsável pela medição da velocidade de rotação do motor do carro em RPM (rotações por minuto) e está localizado ao lado do virabrequim ou próximo do bloco do motor.
De forma bem simplificada, esse sensor calcula o tempo certo de funcionamento da injeção eletrônica e é tão importante que, quando dá problema, pode fazer com que o carro inteiro pare de funcionar.
Esse é um dos motivos, aliás, pelos quais falamos frequentemente sobre a importância de manter-se atento aos sinais do carro e em dia com as suas manutenções obrigatórias.
Quando tomamos esse cuidado, diminuímos a chance de sermos surpreendidos por consertos de última hora - os quais, convém dizer, tendem a ser bem mais caros do que as manutenções preventivas!
Manutenções preventivas
Como explicamos melhor neste artigo, a manutenção ou revisão preventiva tem o objetivo de prevenir o aparecimento de falhas nas partes que compõem o veículo.
Durante essa avaliação, pode ser necessário fazer a troca de peças específicas, realizar a calibragem, o balanceamento ou o alinhamento dos pneus, etc.
A manutenção preventiva tem tempo variável. Em geral, costumamos obedecer ao que é postulado pelo fabricante do equipamento, em seu manual. Alterações abruptas no funcionamento do carro, porém, podem nos obrigar a fazer uma análise antes do tempo previsto.
Como funciona o sensor de rotação?
O sensor de rotação é responsável pelo envio de informações relacionadas tanto à rotação quanto ao posicionamento do virabrequim para a unidade de comando eletrônico.
Parece uma explicação complexa para quem não faz parte do mundo da mecânica, mas em resumo: o sensor de rotação realiza o cálculo correto para que a injeção eletrônica possa funcionar.
A injeção eletrônica, vale salientar, foi criada para substituir os carburadores, diminuindo os gases poluentes emitidos pelo carro e, ao mesmo tempo, melhorando o desempenho do veículo.
Qual é a função de um sensor de rotação?
Como mencionamos há pouco, o sensor de rotação é responsável pela realização dos cálculos que permitirão que a injeção eletrônica funcione da maneira desejada.
Qual a diferença entre sensor de rotação e sensor de velocidade?
O sensor de velocidade é geralmente encontrado no câmbio do carro. Ele funciona por meio da emissão de ondas, as quais dialogam com a velocidade do veículo - se ele está em baixa velocidade, o sensor produz um sinal de baixa frequência; se ele está em alta velocidade, porém, a frequência aumenta.
Além disso, o sensor de velocidade está relacionado ao funcionamento do sistema de corte de combustível, popularmente conhecido como cut off - o qual compõe o sistema eletrônico de gerenciamento de combustível em motores que praticam a combustão interna.
O sensor de velocidade, que chamamos também de VSS, envia um sinal à unidade de comando e informa a velocidade do carro à injeção eletrônica.
O sensor de rotação, como dissemos há pouco, está relacionado ao processo que permite o funcionamento adequado da injeção eletrônica. Ele, portanto, não possui relação com a velocidade do veículo.
O que acontece quando o sensor de rotação está com defeito?
Há alguns veículos que sequer funcionam quando há um problema no sensor de rotação - e isso já deveria nos deixar preocupados.
Quando eles funcionam, porém, ainda há a possibilidade de que não entreguem ao motorista toda a performance desejada.
Em geral, problemas neste sensor implicam em:
Motor fora de ponto
Você já deve ter ouvido essa expressão. Você sabe, porém, o que ela significa?
Quando dizemos que o motor está "fora do ponto", nos referimos ao ponto de ignição, que é o momento em que há o processo de inflamação entre ar e combustível dentro da câmara de combustão do motor.
Isso pode gerar perda de potência do motor, produção de fumaça indesejada e ruídos atípicos.
Sempre fique atento ao painel: ele geralmente avisa quando há algum problema por meio da luz de ignição. Quando ela está acesa, isso pode significar que o sensor de rotação está com defeito.
Perda de potência
Falhas no sensor podem fazer com que a unidade de controle do automóvel não seja capaz de receber informações sobre o funcionamento e a velocidade do motor - o que, por sua vez, pode implicar em uma perda de potência.
Dificuldade em dar partida no motor
Boa parte dos veículos sequer funciona quando há um problema no sensor de rotação. Os que conseguem ser ligados, em algumas situações, tendem a demorar bastante para “pegar no tranco”.
Mas cuidado: se o carro está com dificuldade para dar a partida e tem apresentado estalos, vale a pena fazer outra investigação, pois pode haver um problema na chave magnética.
Outras alterações no "organismo" do veículo também podem tornar mais difícil o processo de dar a partida no carro. A dica, como sempre, é buscar o apoio de um especialista e jamais "deixar para lá".
Às vezes, postergamos um conserto simples e acabamos tendo que lidar com manutenções muito mais longas e caras.
Falha na memória
Quando o sensor apresenta algum tipo de problema, ele "imprime" na memória do componente um código de falha - o qual pode ser recuperado e identificado posteriormente.
Problema no sensor de velocidade da roda (ABS)
Pode haver, além disso, alterações no sensor de velocidade da roda, o chamado freio ABS. Nesse caso, pode haver mais dificuldade no processo de frenagem, o que causa impedimentos na segurança da condução.
Quanto custa a troca do sensor de rotação?
A troca do sensor de rotação pode ser sugerida por um especialista após a verificação dos sistemas do carro e do funcionamento geral do mesmo. O indicado é que o condutor faça a troca por uma peça nova, de boa qualidade, oriunda de um fabricante de sua confiança.
Peças de segunda mão ou já utilizadas tendem a ter vida mais curta, além de poderem prejudicar o funcionamento adequado do seu veículo. Sempre será mais interessante fazer um investimento do que contar com a sorte.
O sensor de rotação tem preços que variam de oitenta a cento e vinte reais. Tudo depende, claro, da cidade onde eles são vendidos, da qualidade do produto, etc. Na dúvida, pergunte a um especialista de sua confiança - e peça, por fim, para que ele faça a troca do sensor por outro. O preço da mão de obra é bastante variável.
Principais dúvidas sobre um sensor de rotação
Primeiro, entre em contato com um especialista de confiança e peça para que ele avalie o seu automóvel. Caso ele não esteja ligando, pode ser necessário que você busque ajuda para levar o veículo até um espaço especializado ou que receba o mecânico na sua casa.
Existem alguns testes que podem ser feitos para avaliar como está o sensor de rotação. Falaremos mais sobre eles a seguir.
Como identificar problemas no sensor de rotação?
O mecânico pode conduzir alguns testes, como:
- Teste de tensão de resistência elétrica com multímetro: com o multímetro, pode-se avaliar a tensão da corrente alternada enviada pelo sensor ou a resistência elétrica do indutor (bobina);
- Teste de tensão de corrente alternada com multímetro: também feito com o multímetro, ele implica em conectar as pontas do dispositivo aos terminais do sensor de rotação. Dessa maneira, verificamos se o sensor consegue enviar qualquer tipo de sinal;
- Teste com um osciloscópio: esse dispositivo é capaz de avaliar características do sinal do sensor, do seu circuito e da roda fônica. Ele permite que haja mais compreensão do estado do equipamento e dá resultados mais esclarecedores.
Como arrumar os problemas no sensor de rotação?
Muitas vezes, problemas no sensor de rotação podem sugerir que a melhor opção é fazer a troca da peça - o que pode gerar algum investimento financeiro, como já comentamos.
Antes disso, é natural que o mecânico verifique se existe algo que possa estar interferindo no bom funcionamento do sensor ou das partes que se conectam a ele. Para tal, será necessário uma avaliação minuciosa.
Às vezes, o mau contato em algumas das partes que compõem a central de injeção pode ser a causadora de interferências no sensor, por exemplo.
Há ainda a possibilidade de que o setor de rotação esteja sujo. Nesse caso, bastará ao mecânico que faça a limpeza correta da peça.
Carro acelerando sozinho é problema no sensor de rotação?
Existem alguns fatores que podem causar esse tipo de situação.
A folga no virabrequim é um fator comum, por exemplo. Nesse caso, quando pisamos na embreagem, o sensor de rotação interpreta que o motor está atrasado ou adiantado e, então, manda informações incorretas ao atuador de marcha lenta.
O motor fora de ponto, circunstância sobre a qual já falamos brevemente por aqui, também pode fazer com que o carro acelere sozinho.
Questões elétricas, ligadas a defeitos do sistema mecânico, ou mesmo entradas de ar "a mais" também podem gerar esse desconforto - que, aliás, também pode ser muito perigoso.
Imagine o carro acelerar sozinho quando você está parado no farol e há um grupo de pessoas atravessando? Geralmente, é possível fazer algo sobre isso, mas, de novo, jamais podemos contar com a sorte quando falamos sobre veículos, segurança e o bem-estar de terceiros.
Por isso, ao identificar que há qualquer coisa atípica no funcionamento do seu carro, entre em contato com um especialista.
Sensor de fase e sensor de rotação são a mesma coisa?
O sensor de fase deve informar ao Módulo de Controle Powertrain (PCM) o posicionamento do eixo do comando de válvulas. Munido dessas informações, o PCM fará uma análise e, então, uma comparação com os sinais emitidos pelo sensor de rotação.
Os sensores do módulo de controle Powertrain são fundamentais para que ocorra a ignição e a injeção sequencial do motor.
Esperamos que a leitura deste artigo tenha fornecido informações relevantes sobre o funcionamento do sensor de rotação!
Evite imprevistos: Conte com a Justos!
Ninguém deseja ser surpreendido por um problema nas peças do carro ou por um pequeno acidente. Infelizmente, há coisas que fogem do nosso controle no dia a dia, especialmente se vivemos nas grandes cidades e fazemos uso diário do nosso automóvel.
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