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Revisão automotiva: o que é, quais os tipos e o que é feito?

homem na oficina mecânica
Publicado em 
24
 de 
April
de
2023
Tempo de leitura 
4
 minutos

A revisão automotiva existe para impedir que tenhamos grandes dores de cabeça e desfalques financeiros igualmente incômodos. 

Afinal, um carro em bom estado diminui a possibilidade de gastos inesperados com manutenção, dá mais segurança na hora de pegar a estrada e pode, literalmente, salvar a vida de todos os envolvidos.

Planejar a revisão com alguma antecedência permite ao dono do veículo que se programe. Acredite: prevenir sempre será melhor do que tentar resolver as consequências dessa falta. 

Neste artigo, falaremos sobre este procedimento tão relevante para motoristas, visando esclarecer dúvidas sobre os tipos de revisão automotiva existentes, as suas finalidades e particularidades. Se este assunto lhe interessa - e acreditamos que este é o caso! -, prossiga com a leitura.

O que é a revisão automotiva?

Como mencionamos há pouco, a revisão existe para que não passemos por situações que podem colocar a nossa vida e o nosso orçamento em risco. 

Durante esse procedimento, avaliamos o "estado de saúde" do carro. Se alguma coisa for encontrada, certamente será mais fácil corrigi-la no momento. 

Isso não apenas colabora para a manutenção do desempenho do automóvel, mas permite que a gente preze por boas condições das peças e equipamentos que fazem parte dele.

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É preciso não esquecer, além disso, que manter o carro em pleno funcionamento é uma questão de segurança. Ninguém deseja ficar parado à noite em uma via deserta por problemas no carro ou aumentar as chances de um acidente, certo?

Quais são os tipos de revisão automotiva?

Existem três tipos de manutenção: a preventiva, a corretiva e a preditiva. Explicaremos um pouco mais sobre as características de cada uma delas nos próximos parágrafos.

Manutenção preventiva

A revisão automotiva preventiva, como o próprio número sugere, tem como objetivo prevenir o aparecimento de falhas nos sistemas que compõem o automóvel. 

Nesse tipo de procedimento, é normal que os especialistas verifiquem se é preciso fazer a troca de uma peça, realizar calibragem ou lubrificar um maquinário específico. Em geral, levamos em consideração também o que o fabricante do equipamento comunica em seu manual.

Manutenção preditiva

Neste caso, o nosso objetivo é antecipar a possibilidade de falhas e danos. Ela funciona por meio de monitoramento constante.

Há quem a confunda com a revisão preventiva. Ela, porém, tem outra finalidade, já que busca minimizar gastos com manutenções desnecessárias. 

Por meio desse tipo de análise, observamos o desempenho dos equipamentos, fazemos vistorias constantes e, apenas se houver necessidade, fazemos alterações mais significativas na estrutura do veículo.

Manutenção corretiva

Este tipo de manutenção geralmente ocorre sem planejamento, visto que visa substituir peças defeituosas e pode exigir operações um pouco mais complexas - as quais, por razões óbvias, também tendem a ser mais onerosas para o dono do veículo.

É possível evitar esse tipo de manutenção por meio de um planejamento inteligente, que visa dar espaço para a manutenção preditiva. De novo, como já dissemos: a prevenção sempre será a atitude mais agradável. E, diga-se de passagem, econômica.

Revisão e vistoria são a mesma coisa?

Quando falamos sobre revisão automotiva, nos referimos à avaliação do funcionamento das partes que compõem o carro: neste caso, estamos nos referindo aos pneus, à bateria, aos freios, entre outras estruturas. 

Para saber a frequência da revisão, o ideal é buscar o que diz o fabricante. Não é incomum, porém, que façamos essa avaliação mais completa uma vez a cada seis meses ou após o veículo atingir 10 mil quilômetros rodados.

Uma dica: ao comprar um veículo usado, o ideal é se informar sobre as condições mecânicas do mesmo. Uma boa revisão automotiva pode ajudá-lo a evitar grandes incômodos financeiros.

A revisão do veículo, por fim, deve ser feita por um mecânico especialista. O ideal é que você opte por um profissional de sua confiança, indicado por uma empresa idônea.

A vistoria veicular, por sua vez, está ligada à avaliação de documentações relativas ao veículo, CNH do motorista, números de identificação de peças, lacre das placas, entre outros. Durante esse processo, verifica-se também como estão os itens de segurança, a saber: condições dos pneus, presença de estepe, etc.

O laudo da vistoria é interessante para quem deseja comprar ou vender um veículo, visto que pode atestar irregularidades, ao mesmo tempo em que também pode agregar valor ao bem que mudará de dono.

Qual é a importância da revisão automotiva?

Além da economia financeira e da preservação do bem-estar físico de todos os envolvidos, a revisão automotiva existe para que o indivíduo se mantenha respeitoso para com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

O CTB teve a sua publicação instituída por meio da Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, e entrou em vigor 120 dias depois. Nele, estão contidas as informações que devem reger o comportamento de todos aqueles que fazem uso de automóveis e trafegam pelas vias públicas.

Segundo o artigo 27 do CTB, o condutor, antes de colocar o veículo em circulação, precisa verificar a existência e as boas condições dos equipamentos de uso obrigatório.

Isso não é tudo: cabem medidas administrativas, segundo o artigo 230, a todos que conduzirem o veículo sem a inspeção de segurança veicular, sem equipamentos obrigatórios e sem o devido licenciamento. 

Como se pode ver, há muitas razões para manter-se atento à revisão do seu veículo!

Quando se deve fazer a revisão do veículo?

Existem muitas variáveis aqui. Modelos e marcas de veículos distintos possuem instruções diferentes entre si. Da mesma forma, é natural que automóveis mais antigos precisem de um pouco mais de atenção. Em geral, uma boa dica é estar sempre atento ao que diz o fabricante dos equipamentos que você tem utilizado.

Na maior parte das vezes, como já comentamos rapidamente neste artigo, fazemos revisões quando o carro atinge os 10 mil quilômetros rodados ou uma vez a cada seis meses.

Uma boa revisão automotiva pode valorizar o seu carro diante do mercado. Isso é especialmente interessante se você está pensando em vender o carro que possui. Quanto mais alinhado e bem cuidado ele estiver, melhor.

O que é feito na revisão de veículo?

Durante esse processo, o mecânico responsável fará uma avaliação dos componentes mais importantes do veículo.

Em toda a inspeção, há uma análise do funcionamento do motor, mas também do estado dos freios, dos sistemas elétrico e de transmissão, entre outras coisas. A troca do óleo e do lubrificante também pode acontecer.

É bastante coisa; é verdade. É por isso que, para facilitar a sua vida, fizemos uma lista mais completa e explicada de tudo que acontece durante uma revisão veicular completa. Olha só:

Sistema de motorização

O motor, como sabemos, é responsável por transformar energia em movimento. Em outras palavras, ele, por meio de um processo de combustão interna, faz com que a queima de combustíveis permita que o seu automóvel faça o que precisa.

Nessa avaliação, o mecânico averigua o bom estado do motor e dos artigos que estão atrelados a ele. Dessa maneira, ele colabora para a performance e evita que você tenha surpresas desagradáveis.

Entre alguns indícios de que o seu motor pode estar precisando de ajuda, podemos citar: aumento do consumo de combustível, falhas, fumaça em demasia e dificuldade para ligar o veículo.

A seguir, falaremos um pouco mais sobre os itens que estão ligados ao grande coração da nossa máquina.

Líquido de arrefecimento

Geralmente o chamamos de "líquido do radiador" ou "água do radiador". Ele é responsável por garantir que o motor possa trabalhar corretamente. Para tal, ele oferece a temperatura correta de funcionamento.

Como já dissemos em outro momento neste artigo, a troca deve seguir a recomendação do manual do proprietário. É normal, porém, que muitos donos de automóveis fiquem atentos às informações que o próprio carro dá, através do painel.

Óleo do motor

O óleo do motor é responsável pela lubrificação. Sem ele, há geração de atrito e isso provoca o desgaste de peças. Para que tenhamos uma ideia, a falta de lubrificação pode até mesmo impedir o motor de funcionar.

Filtro de combustível

O filtro elimina impurezas no combustível. O objetivo é permitir que ele chegue ao cilindro de combustão, portanto, com mais pureza. Quando ele não passa por manutenção, há alto consumo de combustível, além da perda da potência e da resposta do motor.

Filtro de ar

O filtro de ar, como o filtro de combustível, existe para combater a presença de partículas indesejadas. No caso dele, como o próprio nome diz, ocorre uma filtragem de poeira e similares.

Tensionadores de correia dentada

O tensionador de correia dentada tem uma alcunha também bastante explicativa, já que ele tem como função permitir que a tensão da correia dentada esteja no nível certo.

Um tensionador que não funciona adequadamente compromete a vida útil da correia dentada. Isso, por sua vez, pode comprometer o bom funcionamento do motor a curto e longo prazo.

Uma revisão preventiva pode impedir que isso aconteça, colaborando para o aumento da performance, assim como para a longevidade do maquinário do seu veículo.

Uma dica: mantenha-se atento aos sons emitidos pelo seu carro. Muitas vezes, quando há um problema no tensor de correia dentada, escutamos um barulho particular quando o carro está ligado. Se você perceber qualquer diferença, leve-a à atenção de um especialista.

Sistema de exaustão

Também chamado de sistema de escape, ele é composto por artigos que canalizam os gases da câmara de combustão do motor, levando-os para a parte anterior do veículo.

O sistema de exaustão, quando em pleno funcionamento, reduz os ruídos emitidos pelo carro. Além disso, ele leva o escape para fora, impedindo que o motorista e os demais passageiros entrem em contato com ele.

É importante dizer que, além de tudo isso, o sistema em questão também tem como objetivo modificar a composição de alguns gases produzidos pelo motor, permitindo que eles sejam menos poluentes. 

Em períodos como os nossos, quando discutimos sobre a necessidade de cuidar da saúde e do meio-ambiente, manter-se atento a esse "detalhe" é cada vez mais importante.

Sistema elétrico

O sistema elétrico é composto pela bateria, pelo alternador e por outros componentes atrelados a eles. O alternador, de forma simplificada, colabora para que a bateria seja recarregada. Um carro não pode funcionar corretamente se o sistema elétrico está prejudicado. 

Alguns indícios de problemas são: vazamento do líquido da bateria, dificuldade para dar a partida no carro e luzes fracas. 

É relevante mencionar que os componentes do sistema possuem durabilidades diferentes entre si. Ou seja: enquanto a bateria tem um tempo de vida variável (geralmente dois a quatro anos), o alternador pode ir um pouco mais longe, dependendo da forma como for cuidado e da preocupação do motorista.

Em geral, avaliamos o alternador a cada seis meses ou quando há alguma manifestação atípica no funcionamento do carro.

Sistema de transmissão

O sistema de transmissão faz com que o motor atue dentro da rotação por minuto desejada, permitindo que a energia que ele produz faça com que as rodas cumpram a sua função. Fazem parte dele, entre outras coisas, a embreagem e a caixa de câmbio.

Há sistemas de transmissão automatizada e manual no mercado. Cada uma delas possui as suas especificidades e deve ser avaliada, quando houver a necessidade de revisão automotiva, segundo as instruções do fabricante.

Problemas nesse sistema geram dificuldade nas trocas de marcha e diminuem a performance do veículo.

Sistemas de direção e suspensão

O sistema de suspensão visa promover estabilidade, conforto e segurança enquanto o veículo estiver em movimento, especialmente durante curvas mais sinuosas ou estradas um pouco mais difíceis de trafegar.

Ele é composto por uma série de elementos. Os mais conhecidos são as molas, as bandejas, os amortecedores e a barra estabilizadora.

Quando há problemas no sistema de suspensão, pode haver trepidação excessiva durante a condução do veículo, desgaste excessivo e veloz dos pneus e até descontrole do carro - o que é indesejado por inúmeros motivos. Marcas de óleo no chão, por fim, também devem ser investigadas.

Molas e amortecedores

As molas absorvem o impacto das estradas por onde o carro passa; os amortecedores, por sua vez, reduzem as oscilações da mola.

Amortecedores com problemas de funcionamento aumentam o risco de aquaplanagem, colocando em risco a vida do condutor e de outras pessoas.

Alinhamento e balanceamento

O alinhamento mantém os ângulos das rodas no local desejado, mantendo-as paralelas entre si e retas em relação à estrada. Quando o carro está desalinhado, a direção se torna mais perigosa, há desgaste excessivo dos pneus e até aumento do consumo do combustível.

O balanceamento equilibra os pneus e as rodas do carro, permitindo que elas atuem sem excesso de movimento ou vibração. Um carro desbalanceado tende a, literalmente, tremer (nem sempre de forma dramática, mas geralmente perceptível).

Pneus e estepe

Pneus em boas condições de rodagem colaboram diretamente para o desempenho e capacidade de frear. Eles estão ligados à segurança da condução, mas também ao conforto, já que podem fazer com que a direção se torne mais leve e até gerar economia de combustível. 

Pneus sem a calibragem correta fazem com que o veículo se mova com mais dificuldade. Pneus carecas, por outro lado, geram dificuldades em manobras e podem impedir a frenagem, gerando acidentes.

O pneu estepe ou reserva deve ser transportado no veículo, visto que não podemos prever acidentes e similares. Trata-se de uma roda mais leve que a roda padronizada e deve ser de boa qualidade.

Durante a revisão automotiva, convém checar se os pneus não possuem problemas em sua capacidade de frenagem e se há rasgos, furos ou similares.

Sistema de freio

A capacidade de frenagem dialoga diretamente com o conforto e a segurança não apenas do condutor, mas de todos os que compartilham as vias comuns com ele. Nesse sistema, há uma série de itens conhecidos, como as pastilhas e os discos.

Sistemas de ignição e injeção eletrônica

Quando falamos sobre ignição, nos referimos basicamente ao processo em que há queima de combustível para gerar energia. O sistema de ignição é, basicamente, quem inicia essa queima.

Quando ele está com problemas mais sérios, o carro geralmente não funciona. Às vezes, o veículo pode até andar, mas com alguma dificuldade e com o consumo de combustível além do desejado.

Na revisão automotiva, verificamos como anda o desgaste dos artigos que fazem parte do sistema de ignição, como as velas e os cabos, e fazemos a limpeza, quando necessário, de outros componentes, como a injeção eletrônica.

Itens de segurança

Neste caso, estamos falando de artigos específicos, como os filtros de ar-condicionado, as lanternas, os sistemas de airbag, os para-brisas, o extintor de incêndio e a boa qualidade e funcionamento dos vidros.

Onde realizar a revisão completa do meu carro?

A revisão completa do carro deve ser feita em um local especializado e conduzida por um mecânico de sua confiança. Isso deve acontecer não apenas para garantir que o trabalho seja feito da maneira correta, mas para que você não precise pagar além do necessário.

Para se poupar esse tipo de preocupação, a Justos possui uma lista de oficinas credenciadas. Essa é uma ótima maneira de garantir que você será atendido e que poderá fazer a sua manutenção, seja ela preventiva, preditiva ou corretiva, de forma rápida, respeitosa e segura.

Quanto tempo demora uma revisão veicular?

Depende! É difícil dar um tempo específico, porque precisamos levar em consideração o estado do veículo, a quantidade de quilômetros rodados, os acontecimentos recentes, os hábitos do condutor… 

Em geral, podemos dizer que a revisão automotiva pode levar de uma a duas horas. Se houver a necessidade de fazer um procedimento maior no carro, o que geralmente acontece quando falamos sobre manutenções corretivas, esse tempo pode mudar.

O ideal é sempre conversar com o mecânico responsável pelo seu caso para entender o que ele precisa fazer com o seu veículo e as razões pelas quais isso é necessário. Não tenha medo de perguntar: o ideal é que você seja informado sobre tudo o que acontece com o seu bem.

De novo, esse é mais um dos motivos pelos quais faz muito sentido contar com os serviços de pessoas que foram indicadas por empresas idôneas. Não ter a dúvida de que os seus interesses serão valorizados faz toda a toda diferença!

Quanto custa para fazer uma revisão?

De novo, depende muito. O valor da revisão varia de acordo com o veículo e com o que será necessário fazer. Alguns carros populares podem ser mais baratos, enquanto outros modelos específicos podem demandar um investimento diferenciado.

Além disso, pode haver casos em que será necessário fazer a troca de uma peça ou mais. Se você passou por uma circunstância onde os faróis foram comprometidos, por exemplo, isso terá influência no preço final do processo.

Faça já o seu seguro com a Justos!

Por isso tudo, a revisão automotiva é fundamental para diminuir a chance de passar por dificuldades quando está na estrada. Um carro em bom estado dá mais conforto ao motorista, ao mesmo tempo em que dá a ele e a sua família a segurança necessária para fazer a viagem que for.

Se você está pensando em fazer uma viagem de carro, a revisão é uma grande aliada. 

Embora façamos tudo o que está ao nosso alcance para evitar problemas na estrada, às vezes somos surpreendidos. A Justos existe para que, mesmo em circunstâncias adversas, você possa se sentir acolhido, ouvido e tranquilizado!

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