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O que é abalroamento: entenda o que isso significa para o seguro

abalroamento
Publicado em 
24
 de 
May
de
2023
Tempo de leitura 
4
 minutos

Quando falamos sobre seguros, inevitavelmente fazemos uso de algumas palavras que precisam de contextualização - entre elas, podemos citar: sinistro, indenização parcial e, claro, abalroamento.

Neste artigo, falaremos especificamente sobre o último tópico, esclarecendo alguns dos pontos onde há mais dúvidas. Se você quer saber mais sobre esse assunto, continue lendo!

O que é abalroamento?

A palavra é utilizada para descrever uma colisão entre dois veículos, independentemente dos modelos envolvidos - ou seja, chamamos de abalroamento o choque entre uma motocicleta e um carro, dois carros, etc -, ou entre um veículo e um objeto, como um poste, muro ou similar.

Não é incomum que, para se referir a esse tipo de acidente, as pessoas utilizem as palavras "batida" ou mesmo "colisão" (que inclusive mencionamos também). Para utilizar os termos que figuram nos seguros, porém, o mais indicado é justamente escolher o vocábulo "abalroamento".

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Qual a diferença entre colisão e abalroamento?

Não existe realmente uma diferença entre os dois, visto que falam sobre a mesma circunstância (que, como já dissemos, pode ter configurações diferentes ou envolver agentes distintos).

O que causa abalroamento?

Existem muitas razões para que esse problema aconteça.

Carros que não passam pelas manutenções corretas, por exemplo, estão mais suscetíveis a problemas de frenagem e funcionamento - o que, por sua vez, pode colaborar para uma colisão, especialmente durante a noite, quando a pista não está em bom estado ou se, por exemplo, está chovendo.

O excesso de velocidade também é um dos fatores mais conhecidos de abalroamento. Mesmo quando o sistema de frenagem está em bom estado, às vezes é difícil frear ou mudar a rota quando se está em alta velocidade e um obstáculo surge "de repente". Respeitar as leis de trânsito, portanto, torna-se fundamental também para diminuir a possibilidade de acidentes de todo tipo.

Ainda sobre leis de trânsito: infelizmente, estados alterados de consciência também figuram no topo da lista das causas para colisões múltiplas. Beber e dirigir, embora seja combatido por campanhas em todo o globo, ainda não é uma atitude incomum.

Convém lembrar que o motorista que provocar um acidente em estado de embriaguez não terá direito à indenização do seguro. Além disso, ele poderá responder criminalmente pela atitude - que, aliás, tem pena de detenção de 06 (seis) meses a 03 (três) anos e multa.

Outras razões para o abalroamento incluem:

  • vias esburacadas, com pouca manutenção ou com fluxo constante de animais;
  • neblina;
  • distração do motorista;
  • adormecimento do motorista.

Como diminuir a possibilidade de colisão?

Dirigir de acordo com as leis de trânsito vigentes, respeitando o distanciamento necessário para o veículo da frente, o limite de velocidade e as questões relacionadas à ultrapassagem diminui a possibilidade de colisões.

Como já mencionamos, ter atenção redobrada quando se passa por uma estrada com instabilidades ou quando o tempo está chuvoso ou com neblina também figuram como maneiras interessantes de diminuir a probabilidade de acidentes.

Uma dica importante: caso o motorista esteja dirigindo há muitas horas e se sinta cansado, fisicamente desgastado ou sonolento, o ideal é não prosseguir com a viagem. Parar para descansar em um posto de gasolina ou hotel, nesses casos, é um cuidado a mais - e pode impedir uma série de transtornos futuros.

Antes que continuemos, um adendo: o dono de um carro ou motocicleta não deve permitir que pessoas não-habilitadas façam uso do seu veículo, mesmo que ele esteja presente durante o trajeto. Isso, além de ser mal visto pelo seguro do carro e poder impedir indenizações, é passível de responsabilização criminal.

Embora não seja possível prever uma série de acontecimentos, não se pode negar que o bom senso e o respeito às normas que regem o trânsito e a sociedade devem prevalecer.

Quais são os principais tipos de abalroamento?

Agora, vamos dar uma olhada nas definições dos tipos de abalroamento:

  • Abalroamento transversal: ocorre quando os veículos se cruzam de forma ortogonal ou oblíqua - nesse caso, um deles bate "de frente" na lateral do outro;
  • Abalroamento lateral sentido oposto: nesse caso, os veículos se chocam lateralmente, embora estivessem indo em sentidos opostos;
  • Abalroamento lateral mesmo sentido: mesma situação do tipo anterior, mas, nessa circunstância, os veículos se tocam enquanto vão para o mesmo sentido;
  • Colisão frontal: um dos tipos mais severos de colisão, ela ocorre quando dois veículos se chocam de frente;
  • Colisão traseira: nesse caso, um veículo acerta a traseira do outro. Em geral, presume-se a culpa de quem dirigia o carro, motocicleta ou similar que colidiu no veículo da frente;
  • Choque com veículo estacionado: um veículo colidiu com outro que estava estacionado. Em circunstâncias do gênero, presume-se que o motorista responsável pela colisão deve indenizar o dono ou dona do veículo que foi atingido;
  • Choque com objeto fixo: entre os possíveis objetos fixos, podemos citar os postes, os canteiros, os muros, árvores, etc.

Quais as suas particularidades no seguro?

Todas as informações relacionadas à cobertura devem estar presentes na apólice do segurado, em detalhes.

Muitas empresas cobrem prejuízos causados por abalroamento, mas as condições variam de acordo com o perfil do motorista, a causa do acidente e com o tipo de plano contratado. 

Convém dizer que a empresa de seguros, após ser contatada pelo segurado, terá que fazer algumas investigações e solicitar documentos. Tal análise servirá para comprovar qual foi o envolvimento do segurado naquela colisão e quais são os danos materiais que serão ressarcidos.

O que o seguro irá analisar?

A seguradora investigará qual foi a responsabilidade do motorista segurado naquele acidente e como a colisão aconteceu. A tipificação já citada neste artigo será feita e, então, corretamente analisada.

Se o motorista dirigiu embriagado ou atuou de forma a facilitar o acidente, por exemplo, a seguradora pode se negar a fazer a cobertura de danos. O segurado, em algumas ocorrências, também poderá responder criminalmente.

É sempre importante que o motorista faça, após o acidente, um boletim de ocorrência. Nele, devem ser descritos todos os acontecimentos e também os envolvidos, sejam eles pessoas, animais ou objetos. 

Isso não apenas permite que a polícia apure a responsabilidade dos envolvidos no acidente, mas colabora para que tenhamos dados estatísticos atualizados sobre acidentes de trânsito. Para a solicitação de uma indenização, por sua vez, o B.O. também é necessário.

Se ambos os carros ou motocicletas possuírem seguro, o ideal é que os motoristas entrem em contato com as suas seguradoras e se informem sobre os próximos passos a serem seguidos.

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