O que significa indenização integral do veículo e como funciona?

Você sabe o que significa indenização integral do veículo? Se você tem um Seguro Auto e deseja entender melhor quando ela se aplica, leia até o final.

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A verdade é que ninguém quer chegar ao ponto de precisar acionar a proteção. No entanto, imprevistos acontecem, e nesses momentos, pode ocorrer de você se enquadrar para receber indenizações.

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Pensando nisso, reunimos de forma prática todas as informações sobre o assunto, para garantir que você entenda quais são os seus direitos.

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O que significa indenização integral do veículo?

A indenização integral diz respeito ao valor pago para o segurado quando o veículo sofre perda total.

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Ou seja, diferente de batidas simples ou outros imprevistos que podem ser resolvidos com reparos, nesses casos não há o que fazer.

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Seja por conta de colisões, acidentes naturais e qualquer outro sinistro que danifique completamente o casco do veículo, é possível obter a indenização total.

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Do mesmo modo, isso se aplica a situações de roubo ou furto, quando o veículo não é encontrado.

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Tipos de indenizações integrais

Agora você já sabe o que significa indenização integral do veículo. A seguir, vamos explicar os dois tipos praticados no mercado.

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Modalidade de valor de mercado

Caso você tenha contratado o seu seguro auto nessa modalidade, a indenização integral é equivalente ao preço do veículo.

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Basicamente, você vai receber o valor que o seu carro está valendo, de acordo com a Tabela FIPE do mês em que o sinistro ocorreu. Se nela está descrito que o automóvel vale R$50 mil, esse é o montante que a seguradora vai repassar.

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Modalidade de valor determinado

Através dessa modalidade, o valor da indenização integral é definido na apólice de seguro de forma fixa. Além disso, existem particularidades nesse tipo de contratação, como os limites de valores que podem ser atribuídos ao veículo.

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Como é decretada a perda total de um carro?

Além dos casos em que ocorre roubo ou furto, sem que o veículo seja encontrado, a regra para decretar perda total é uma só. 

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Basicamente, a situação é estabelecida quando os valores para reparo após o sinistro ultrapassam 75% do preço do veículo.

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Afinal, nesse cenário não é vantajoso tentar recuperar o carro. Não apenas pelo alto investimento em consertos, mas também porque existem danos que são irreparáveis. 

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Para exemplificar, imagine que o valor do seu automóvel, de acordo com a Tabela FIPE, é de R$70 mil. Caso o conserto ultrapasse R$ 53 mil, a seguradora decreta perda total e você pode ser ressarcido com a indenização integral.

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Como funciona o pagamento da indenização integral?

A seguir, entenda como e quando você vai receber a indenização integral, caso tenha passado por um sinistro que se enquadre nela.

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O que é preciso fazer para receber a indenização integral?

O procedimento é aquele padrão que sempre recomendamos em caso de sinistro. Após o acidente, informe a seguradora e encaminhe todos os documentos, como boletim de ocorrência.

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Após fazer isso, há um prazo de no mínimo 48h para análise de documentos.

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Em quanto tempo eu recebo a indenização integral?

Com a aprovação dos documentos, fica estabelecido um prazo de 30 dias corridos para o pagamento da indenização integral.

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Destacamos ainda que o prazo vale a partir da data que você entregou os documentos, e não da aprovação pela seguradora. E caso haja algum problema com a documentação, a contagem de 30 dias será feita a partir da nova entrega.

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Qual o valor da indenização total do seguro do carro?

Quando ocorre perda total, o intuito da indenização integral é garantir que o motorista possa adquirir um novo carro.

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Por isso, a modalidade que consta na sua apólice faz toda a diferença. Caso a indenização seja a partir do valor de mercado, o preço da Tabela FIPE é o que você vai receber.

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Porém, existem seguradoras que trabalham com outras porcentagens da tabela, como 60% e 70%, ou até mesmo a partir de outros índices.

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Portanto, sempre verifique o que foi estabelecido na apólice no momento da contratação.

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Qual a diferença entre Cobertura Compreensiva e indenização integral?

A principal diferença entre a cobertura compreensiva e a indenização integral está relacionada à franquia.

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Nesse tipo de proteção, estão inclusos danos como colisão, roubo e furto e incêndio. E para que a seguradora cubra os danos, é necessário pagar a franquia. 

Enquanto isso, nos casos em que a perda total é decretada, não haverá pagamento de franquia, e o segurado recebe a indenização integral.

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Ainda, é importante ressaltar que a cobertura compreensiva é aplicada apenas ao veículo do segurado, e não de terceiros.

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No caso da indenização, caso o seu seguro conste com a cobertura RCF-V, pode ocorrer esse pagamento dependendo da situação.

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O que significa indenização parcial do veículo?

 Além da modalidade integral, o Seguro Auto também conta com a indenização parcial. Ela ocorre quando os danos após o sinistro são inferiores a 70% do valor do veículo, caracterizando perda parcial.

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Nesse caso, a seguradora irá pagar a indenização à oficina que irá consertar o carro, mediante pagamento de franquia.

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É possível usar peças não originais e/ou usadas no reparo de automóveis em caso de sinistro de perda parcial?

Essa é uma dúvida bastante pertinente. Afinal, são diversos os momentos em que o carro necessita de reparos após perda parcial.

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De acordo com a SUSEP, fica estabelecido o seguinte:

“Para fins de reparação do veículo em caso de sinistro, é admitido o uso de peças novas, originais ou não, nacionais ou importadas, desde que mantenham as especificações técnicas do fabricante.”

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Conclusão

Segundo o Conselho Federal de Medicina, cerca de 5 pessoas são vítimas fatais de acidentes de trânsito por hora. 

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E essa dura realidade também nos faz refletir na quantidade de motoristas e terceiros que podem sofrer com a perda total de seus carros. Por isso, entender o que significa indenização integral do veículo é algo imprescindível.

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Compreender os seus direitos auxilia na redução de prejuízos e ameniza as preocupações em momentos tão delicados. 

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A Justos quer te ajudar nessa jornada, além de desempenhar um importante papel na busca por um trânsito mais seguro. 

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